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Transações M&A são uma ótima estratégia para otimizar e garantir eficiência nos processos de uma empresa, além de impulsionar o crescimento de maneira rápida. Neste artigo, você vai entender o que é M&A e como aplicar essas estratégias para potencializar o seu negócio.

O que é M&A?

A sigla “M&A” significa Mergers & Acquisitions, ou no português, “Fusões e Aquisições”. São tipos de transações financeiras que podem ocorrer entre companhias de vários níveis e tamanhos, com o objetivo de consolidar o negócio e expandi-lo no mercado.

Existem centenas de motivos que levam os negócios a buscarem operações deste tipo. A crise econômica em decorrência do coronavírus, por exemplo, é uma delas.  

Com a limitação de oportunidades e dificuldade de inserção em alguns mercados, os gestores das empresas começam a buscar parcerias com organizações a fim de explorar novas oportunidades. Em cenários assim, essas transações são estratégias para alavancar o crescimento da empresa e potencializar oportunidades.  

Vamos, a seguir, entender o que significa cada uma das partes da Fusão e Aquisição.

Fusão

A fusão é um processo que envolve a união entre duas marcas para dar origem a uma marca nova. Normalmente, há um aumento de valor na parceria a partir das sinergias identificadas. As companhias antigas podem desaparecer e abrir espaço para que o foco seja apenas na nova entidade. 

Aquisição

Já a aquisição, por outro lado, ocorre quando uma companhia compra uma outra. Entende-se que uma se torna mais forte que a outra, uma vez que a força de trabalho e experiência da outra organização entra em jogo para complementar as estratégias atuais da empresa compradora. 

Ambas as abordagens funcionam com os motivos mencionados, mas é claro que as soluções podem ser adaptadas para negócios que precisam de outras iniciativas. 

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Como é o processo de M&A?

A Fusão ou Aquisição pode acontecer entre empresas de tamanhos diferentes. Veja, a seguir, como se dividem os tipos de Aquisições:

• Horizontal: ocorre quando uma empresa realiza a compra de modo direto com o objetivo de eliminar a concorrência. Ou seja, a meta é ter uma participação maior de mercado (aumentar market share), expandir a área de atuação e obter economia de escala;
• Vertical: quando uma empresa compra um fornecedor ou consumidor dos seus produtos e serviços. Neste caso, as empresas operam em diferentes níveis para adquirir ganho na facilidade de distribuição e ter um controle maior das atividades, entre outros benefícios;
• Diversificada: ocorre quando há aquisição de uma entidade em um ramo completamente diferente. A ideia aqui é diversificar os riscos e aproveitar oportunidades de investimentos;
• Private Equity: compra estruturada através de um fundo de capital como forma de investimento. Esta modalidade contribui diretamente para a valorização do negócio. Uma vez que boa parte dos investimentos antecedem entradas estratégicas no mercado, como na bolsa de valores.

No caso da Fusão, ela pode ser classificada em dois tipos:

• Extensão de mercado: duas empresas produzem os mesmos produtos, mas em mercados diferentes. Logo, elas se unem para expandir resultados. O objetivo aqui é garantir que as empresas da fusão tenham acesso a um mercado maior e que, consequentemente, tenham uma base maior de clientes;
• Extensão de produto: duas empresas com produtos similares e operações no mesmo segmento. O objetivo aqui é relacionado à lucratividade, uma vez que as empresas agrupam seus produtos e ampliam os seus consumidores.

Como implementar o M&A?

O processo de M&A não é uma operação simples. Através de etapas bem estruturadas, é possível obter um controle maior das fases e garantir resultados de qualidade, com transparência e organização.

Uma etapa é dedicada para a “análise estratégica“. Neste cenário, se o assunto é uma “aquisição”, a empresa investidora deve entender quais são todos os pontos fortes e fracos, diferenciais, oportunidades de mercado e quais são os riscos do negócio. No caso da “fusão”, ambas empresas devem realizar esta investigação.

Outra etapa importante é a auditoria. Neste momento, por exemplo, o due diligence se mostra fundamental. Este processo envolve uma análise aprofundada das questões legais, financeiras, fiscais e operacionais do negócio que vai participar da transação.

A partir desta análise combinada com a avaliação da empresa (valuation)  será possível determinar o valor da empresa .

Por fim, examinar questões contratuais – como problemas trabalhistas, tributários e dívidas, por exemplo – também é de suma importância. Com todas essas informações em mãos, é o momento de documentar o processo e buscar todas as regulamentações necessárias para formalizar a negociação com o acordo de valor definido. 

Quais são as vantagens de um processo de M&A?

De antemão, devemos ressaltar que embora este processo tenha alguns riscos, o resultado pode compensar com diversas vantagens. Veja, a seguir, algumas delas:

Crescimento rápido

O processo de M&A proporciona um crescimento rápido, especialmente porque une forças de empresas já consolidadas no mercado. A união do trabalho e tecnologia das empresas permite alcançar metas e objetivos em menor tempo, com menos esforço. 

Novas tecnologias

O acesso a novas tecnologias, sem sombra de dúvidas, é outra vantagem. Unir forças com uma companhia mais nova, por exemplo, é uma estratégia que pode dispor de novos métodos de trabalho, além de ferramentas mais modernas.

Este tipo de ação certamente ajuda a otimizar produtos e serviços, além de otimizar processos para eficiência interna. 

Expansão de mercado

Em um processo de fusão os clientes passam a ser compartilhados, portanto, há expansão de mercado uma vez que uma marca começa a entrar em áreas que ainda não tinham sido exploradas.  

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